A grande Tribulação part1 – Parte 6

Por Paulo Bragante •  Atualizado: 23/04/14 •  6 min de leitura

A GRANDE TRIBULAÇÃO – Parte 1

Pois é, meus queridos, estamos chegando ao ponto crucial do livro do Apocalipse, quando ele nos ensina que as escolhas feitas  no decorrer das nossas vidas começam a resultar em consequências boas ou más, conforme as nossas escolhas. Como vimos anteriormente, e sempre é bom lembrar, o  Apocalipse é o livro das revelações de Jesus Cristo para os seus, e entre essas revelações estão contidas, também, advertências e avisos, para que os cristãos evitem cair nas armadilhas de Satanás.

Você sabia que a grande tribulação está profetizada, primeiramente, no livro de Daniel? (Capítulo 9:24 a 27), e que para entendê-la precisamos, primeiro, entender o que Daniel profetizou a respeito. Então mãos à obra, moçada.

A grande tribulação, descrita por Daniel está inserida nas 70 semanas, conhecidas como o “relógio de Deus” para os judeus e, igualmente, para a humanidade.

Para melhor entendermos o significado da palavra semana: existe no  hebraico  duas palavras que se referem à semana, uma é “sethes” que significa semana de anos, ou seja cada dia da semana representa um ano; a outra palavra  é “yamim” que significa semana de dias. Portanto, cada dia da semana descrita por Daniel, (sethes) representa um ano, logo, se a matemática não falha, 70 semanas correspondem a 490 anos. Se você tem dúvidas, pode conferir na calculadora do seu celular. E pasmem! Segundo Daniel, 69 semanas já aconteceram!  Terminando com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, exatamente no final da 69ª semana.

Entre a 69ª e a 70ª semana, estamos vivendo um intervalo, que já dura 2 mil anos, onde a igreja, não mais os israelitas, é que  tem a missão de divulgar o Reino de Deus e a salvação em Jesus Cristo. A 70ª semana terá seu início com o aparecimento de um personagem  extremamente perigoso e falso que poderá enganar até alguns dos salvos em Jesus, esse personagem chama-se  anticristo.

Ufa!!! Finalmente entramos  no Apocalipse. Se você gosta de grandes emoções então prepare-se, pois, não faltarão daqui para a frente!

A grande tribulação tem seu início no aparecimento da besta e do falso profeta, (Ap 13). O anticristo é a besta que veio do mar e o falso profeta é a besta que veio da terra… Calma. Eu explico.

O anticristo, que tem a autoridade delegada por Satanás, será um líder político, isso mesmo, político e com grandes feitos, tais como recuperação de nações falidas economicamente, e hoje é o que dá mais na Europa e na África, promoverá  acordos, suspendendo ataques, entre Israel e o mundo muçulmano. Que vem  do mar, significa que virá de um  país distante de onde foi escrito o livro, logo poderá vir, com mais probabilidade, do continente americano ou do europeu   Com esses feitos prodigiosos e mais o apoio do falso profeta, que é um grande líder religioso, conquistará muitas nações e enganará até os mais fracos na fé que o seguirão. Por isso, cuidado. Não vacile na sua fé, não se deixe levar pela “lábia” dos humanos, que pregam facilidades e prosperidades que não levam espiritualmente a lugar nenhum, bem, o lugar nós sabemos qual será. Confie somente em quem prega a Palavra de Deus.

E o falso profeta?  Este, como vimos,  será um líder religioso, e virá da terra, isto significa que virá de algum país do sul da Europa ou do Oriente Próximo. Não desejo influência-los, mas pessoalmente creio que será alguém que mora em Roma. Deu para entender?  Sua missão será apoiar o anticristo. Realizando milagres e sinais prodigiosos, o que levará multidões a segui-lo e ao seu líder o anticristo. Pois é, meu querido e minha querida, Satanás também faz milagres e sinais, só que, no final é para a perdição.

Eles reinarão por sete anos (70ª semana de Daniel). É comumente aceito pela maioria dos teólogos que o início da grande tribulação se dará ao soar da 5ª trombeta, (9:1) quando uma estrela (Satanás) é lançada do céu à terra. E seus poderes serão limitados somente na terra. Ele será expulso das regiões celestiais, juntamente com as suas legiões de anjos caídos para dar lugar a igreja que será arrebatada, fato que acontecerá na metade da grande tribulação.  Portanto,  os salvos ainda estarão na terra durante os primeiros três anos e meio, que serão de grandes feitos, enganarão a muitos, inclusive os mais fracos na fé, porém,  nos três anos e meio seguintes deixarão cair a máscara e passarão a perseguir cruelmente os cristãos e os judeus.

Essa perseguição você encontra profetizada no capítulo 12, onde a mulher, que representa todas as denominações cristãs, cujos membros são compostos de  trigo e  joio, ou seja, fiéis e infiéis. Essa mulher está grávida, prestes a dar a luz a um filho varão (trigo) que representa a igreja do Senhor, que permanecerá fiel até o fim. O dragão, que nada mais é do que Satanás,  a antiga serpente lá do livro de Gênesis, perseguirá a mulher a fim de destruir o seu filho. Nesse momento Jesus intervirá, arrebatando os fiéis. Restarão os ímpios (joio) e aqueles que nunca tomaram uma posição firme com relação a Jesus Cristo, embora frequentassem as igrejas, participassem de todas as suas atividades, entretanto, ficaram sempre “na moita” e Satanás, furioso se voltará contra eles, mas Deus na sua imensa misericórdia dará mais uma oportunidade, conduzindo-os para o deserto, ou seja, embora protegidos dos ataques de Satanás, não possuem mais o poder da graça (presente imerecido) e  terão que lutar por merecer, embora tardiamente, a salvação,  por isso o simbolismo do deserto, ou seja, difícil sobrevivência e não produz nada

No decorrer desses sete anos de grande tribulação, ocorrerão alguns eventos, mas isso é uma história que fica para o próximo estudo.

Até lá. Se Jesus não voltar antes.

Do amigo e pastor

Paulo

Paulo Bragante

Nome: Paulo de Bragante Igreja: Metodista Livre de Mirandopolis Idade: 73 anos Fale um pouco sobre você: Sou formado em engenharia e com pós em Propaganda e Marketing. Trabalhei na industria automobilística. Fui chamado para o ministério quando trabalhava em Recife, (1975- 1980) fiz bacharelado em Teologia e Mestrado em Psicologia Pastoral