A mordomia de um cristão se refere à responsabilidade de cada cristão em administrar a riqueza espiritual e material que Deus lhe deu. A Bíblia afirma claramente que somos mordomos de Deus na terra.
Ignorar a importância fundamental da mordomia cristã de acordo com os ensinamentos da Bíblia é um erro muito sério e até mesmo prejudica o propósito básico da criação de Deus de nós. Deus criou o homem para sua glória e criou o homem à sua imagem e estilo. Portanto, a Bíblia nos ensina que devemos fazer tudo para a glória de Deus.
Obviamente, esta verdade significa que somos responsáveis como representantes de Deus e devemos refletir sua glória neste mundo: como servos, ele lhes deu a gestão dos bens e recursos.
O significado da mordomia

O mordomo é a pessoa responsável pela administração da propriedade, ou seja, o mordomo é o administrador. A palavra dona de casa vem do latim major domus, que significa “dona da casa”, que significa a empregada mais importante da propriedade.
Portanto, se o mordomo é basicamente um mordomo para os interesses dos outros, então o mordomo exerce essa posição. No Novo Testamento, a palavra grega oikonomia significa mordomo.
O Antigo Testamento é literalmente a posição de mordomo, e algumas pessoas têm grandes responsabilidades. Aqui podemos destacar dois exemplos:
• O primeiro é o exemplo de Eliézer. Ele foi o mordomo de Abraão, isto é, a pessoa que governava tudo o que o patriarca hebreu possuía (Gênesis 15:2; cf. 24:12-14).
• O segundo é o exemplo de José, filho de Jacó. Antes de se tornar governador do Egito, José foi mordomo da casa de Potifar (Gênesis 39:4,6).
Somos mordomos de Deus
A mordomia cristã deve começar com a verdade básica de que Deus é o criador e sustentador de todas as coisas. Isso significa que ele é o senhor de tudo e nada nos pertence. Estamos acostumados a nos ver como mestres das coisas, mas na realidade somos apenas administradores.
A Bíblia diz que Deus é o Senhor do céu e da terra (Gênesis 14:22). Tudo no universo pertence a Jeová (Deuteronômio 10:14). O salmista ensinou: “A terra e tudo o que há nele, o mundo e todos os que nele habitam pertencem ao Senhor” (Salmo 24: 1).
A Bíblia já mostra no primeiro capítulo de Gênesis que as pessoas são chamadas para serem mordomos. Logo após a criação da humanidade, Deus o comissionou para cuidar, subjugar e governar as criaturas (Gênesis 1: 28-30; 2:15). O salmista Davi também falou sobre a mordomia do homem, que se refere à autoridade de Deus sobre a criação (Salmo 8: 3-9).
Portanto, como mordomos de Deus, somos responsáveis por tudo que ele nos dá, seja material ou espiritualmente. Nosso escopo de gestão inclui o uso correto dos recursos da terra, bem como dos bens, dons, talentos, tempo e conhecimento que recebemos e até mesmo do nosso corpo.

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A importância da mordomia cristã

Como você pode ser um bom mordomo porque é inimigo de seu mestre? Essa é a situação entre o homem e Deus. O ensino bíblico sobre a mordomia do homem revela algumas coisas terríveis sobre nós. Somos responsáveis por todas as coisas ruins que acontecem no mundo.
Como mencionado anteriormente, Deus é o senhor de tudo e nos dá responsabilidade pelo que pertence a ele. Mas a história humana mostra que, em grande medida, a gestão humana é falha e trágica.
Por exemplo, Adão foi o primeiro mordomo infiel. Ele falhou em obedecer ao mandamento do Senhor, fazendo com que toda a humanidade se rebelasse contra Deus (Gênesis Capítulo 3). Portanto, a criação sofreu a maldição e a influência do pecado.
Isso significa que, com sua natureza decaída, o homem não pode ser um bom mordomo dos negócios de Deus. É verdade que, devido à graça universal que Deus concede à humanidade, nem todos estão fazendo o melhor. Existem muitos não-cristãos caridosos que estão muito preocupados com a gestão de recursos naturais, sociais, econômicos, culturais e outros.
No entanto, se não houver renascimento de Cristo, o renascimento do Espírito Santo muda sua mente e lhe dá uma nova natureza consistente com a vontade do Senhor, e o homem nunca será capaz de desempenhar a mais plena mordomia para a qual foi chamado.
Portanto, a mordomia cristã deve ser um exemplo da mordomia que todos os homens são chamados a realizar em primeiro lugar. Portanto, os crentes não podem ignorar as questões que envolvem a mordomia cristã.
Somos chamados à mordomia cristã

Como seguidores de Cristo, conhecemos a vontade de Deus e reconhecemos sua revelação especial por meio da Bíblia. Ignorar nosso dever para com os mordomos cristãos é desprezar a vontade do Senhor.
Na parábola dos dois servos, Jesus ensinou: “Então, quem é um mordomo fiel e sábio, quem você confiará ao seu companheiro para prover no momento certo? Bem-aventurado é aquele servo. Seu senhor veio. Veja, Ele fez isso” (Lucas 12:42, 43).
Mas, na mesma parábola, Jesus alertou os cristãos sobre o perigo de uma gestão inadequada (Lucas 12:45, 46). Além disso, quanto mais o mordomo entende a vontade do mestre, maior é sua responsabilidade, então ele será tratado com mais severidade durante os dias de responsabilidade (Lucas 12: 47,48).
A parábola do talento é outro texto bíblico que enfatiza que somos chamados a ser mordomos cristãos (Mateus 25: 14-30). Cada crente recebe dons, oportunidades e recursos, e deve administrá-los de forma diligente e responsável. A analogia ainda ensina que algumas pessoas recebem mais do que outras, mas todas as pessoas recebem algo e devem ser bons mordomos das coisas que Deus lhes confiou.
Para os crentes, o grande objetivo de um mordomo cristão é glorificar a Deus e promover seu trabalho na terra. Isso significa que a causa do evangelho exige que sejamos bons mordomos dos cristãos. Aqui, podemos aprender com as palavras do apóstolo Paulo: “Estou disposto a gastar-me, e estou disposto a gastar pela tua alma” (2 Coríntios 12:15).
No final, encontramos o melhor exemplo de nosso mordomo fiel em Cristo. Ele desceu do céu e veio ao mundo para cumprir a vontade do Pai que o enviou. Se temos salvação hoje, é porque ele respondeu a esse propósito com uma administração perfeita e eficaz (João 6: 38-40).